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A comunicação interna em sua melhor tendência

Em 2015, a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) realizou uma pesquisa com 72 organizações no país. O material traça um panorama sobre as tendências de atuação e investimento na área de comunicação interna e estratégia nas empresas no período.

Entre as cinco tendências destacadas pelo estudo, o aumento da interação e o impacto da comunicação digital era a mais latente; o que acabou se confirmando, como mostra o Gartner: no final de 2015 houve um crescimento de 32% no número de empresas globais, com receita igual ou superior a US$ 250 milhões, que investiram em projetos digitais.

Na comunicação interna, o IDC apresenta números similares. O mercado movimentou em 2014 US$ 1,46 bilhões, com previsão de chegar a US$ 3,5 bilhões em 2019, ou seja, uma taxa composta de crescimento de 19,1%.

Por aqui, a SocialBase, pioneira no fornecimento de plataforma de comunicação colaborativa, acompanha o mesmo ritmo. A organização cresceu em 2015 600% atendendo a clientes como Sony PlayStation, Porto Seguro e Portobello. Para Rada Martini, CEO da empresa, o mercado está amadurecendo à solução.

Isso é reflexo direto, segundo apontam especialistas, de ações promovidas no mercado de trabalho pelas gerações millennial e a Z; que demandam, como aponta Renato Martinelli, uma nova forma de fazer comunicação: menos dura, mais participativa e focada em um propósito.

Ele explica que para estas gerações o engajamento está muito ligado a um propósito que vá além do lucro e alerta: “engajamento é diferente de motivação”. A motivação é apenas um dos elementos que o compõem, e em um mundo onde as pessoas mudam a forma de se comunicar, as empresas precisam buscar igualar esta tendência com propósitos maiores, que causem mudanças internas e externas.

2015, o ano que não acabou

Entre as 5 tendências apontadas pela pesquisa da Aberje, a segunda mais votada foi a necessidade de mudanças nas configuração organizacional. Para Martinelli, isso se estrutura ao percebermos que as pessoas confiam muito mais em seus pares que no próprio CEO da empresa.

Um dos pontos de influência neste processo é o atual cenário político-econômico nacional. Segundo Martinelli, os setores de comunicação precisam aprender a lidar com casos comunicacionais de demissão e desligamentos de funcionários; por outro lado, “isso se traduz em uma visão conjuntural de curto prazo, que a área não deve se limitar, mas ir além nas perspectivas de contribuição estratégica”, finaliza.

Estudo da Aberje

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