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Profissionais falam sobre como resolver dificuldades da comunicação interna

É provável que todo colaborador, gestor e principalmente executivos tenham ouvido falar que a Comunicação Interna é uma importante ferramenta estratégica às empresas. Contudo, com um tal mistério, esse braço da comunicação ainda causa estranheza. A principal dificuldade é saber como, de fato, aplicá-la.

Segundo pesquisa* realizada pela SocialBase, 16% das empresas não possuem sequer um canal oficial de comunicação. Julia Laitano, especialista em Gestão de Pessoas e CEO da JoinTI, afirma: “isso impacta negativamente em diversas esferas organizacionais que se configuram como a raiz de um problema que se ramifica em outros”.

Para ela, a falta de clareza e transparência na comunicação pode gerar desalinhamento no entendimento a respeito das metas que a empresa deve atingir. “O que por sua vez repercute na produtividade da empresa, podendo gerar problemas de relacionamento, como disputa de poder, fofoca e medo de compartilhar informações com os demais”, acrescenta Julia.

Marluce Moreira, diretora administrativo da Emapa, afirma que umas das principais dificuldades encontradas na equalização da comunicação interna está na falta de uma ferramenta que atenda a todas as necessidades de interação. Agenda, eventos e principalmente um chat são essenciais para a disseminação da informação na empresa.

Juliana Perassa, analista de marketing da Portobello, ressalta como uma dificuldade a pluraridade de profissionais que compõem a teia organizacional das empresas. Essa diversidade de perfis, sobretudo a idade, cria nichos comunicacionais. De acordo com ela, cada equipe possui sua maneira de organização e interação. No entanto,  é preciso estar atento a como essas singularidades afetam a empresa.

No caso específico da Portobello, foi identificada uma grande disparidade de ferramentas utilizadas na comunicação e na gestão de arquivos. “Cada setor criava sua rotina, e isso não estava sendo muito legal para a empresa”, explica Juliana.

"Sem feedback, os colaboradores não sabem como melhorar seu desempenho, o que faz estagnar a melhoria da empresa", Julia Laitano.

Segundo ela, havia distintas diligências por tecnologias, devido a natureza da operação de cada equipe, e havia solicitações que iam desde a contratação de espaço em DropBox a pedidos da versão do Skype profissional.

Situação semelhante foi verificada na Emapa. Moreira afirma que um dos principais desafios encontrados na gestão da comunicação interna estava na falta de uma plataforma única que permitisse acesso a todos e em qualquer dispositivo – mobile ou desktop. “A gente precisa de ferramentas profissionais de comunicação e gestão de arquivos para a empresa. A SocialBase veio para organizar isso”, corrobora Juliana.

Pontos similares

Segundo os entrevistados, uma plataforma única para trabalhar a comunicação interpessoal e gerir documentos é um dos principais contratempos enfrentados nas organizações.

Para Juliana, uma ferramenta amigável, como uma Rede Social Corporativa, permite a organização destes pontos, de suas agendas, dos grupos, facilita o trabalho e não condiciona os colaboradores a depender da intranet tradicional, “onde a gente fala e a pessoa escuta”. “Queremos que as pessoas façam a sua gestão”, diz Juliana, sobre o uso da Rede Social Corporativa.

Radamés Martini, CEO da SocialBase, frisa: “Identificamos no mercado essa tendência e nossa solução supre algumas dessas necessidades, pois entregamos ao cliente uma rede amigável que mantém uma comunicação horizontal e agrega nela todos os aplicativos necessários para o melhor desempenho dos colaboradores”.

Questão de Cultura

A cultura é, segundo Juliana, um dos principais pontos a serem trabalhados na empresa. Ela cita como exemplo o salto que a Portobello obteve com a implantação de uma Rede Social Corporativa.

“Ao contrário da antiga rede em que não havia interação e tinha como função ser repositório de alguns poucos arquivos, a atual permite inúmeras atividades”, comenta. No entanto, relata ela, é preciso uma mudança cultural de comportamento. “As pessoas, digo todos nós, não estão acostumadas a irem em busca da informação. Elas preferem que o conteúdo chegue até elas de maneira fácil”, analisa.

Ela enfatiza que alguns profissionais, devido as suas personalidades e a natureza de suas funções são mais pró-ativos no contato com a rede e criam iniciativas interessantes no ambiente.

“É preciso fazer com que todos enxerguem valor na ferramenta. Criar valor na comunicação. Fazer com que as pessoas entendam o que pode ser feito além, e entenderem que é vantagem elas colocarem ali os artigos, os conteúdos e ter essa troca de conhecimento”. finaliza Juliana.

 

*Foram entrevistados 118 profissionais entre junho de 2014 a janeiro de 2015.

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