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França em Comunicação Interna

Como os comunicadores veem as ferramentas de comunicação corporativa

Recentemente uma pesquisa apontou que as empresas brasileiras pecam em pontos básicos na comunicação interna. As reclamações dos colaboradores vão desde a total falta de ferramentas de comunicação corporativa ao uso excessivo delas.

De acordo com o estudo, 49% das organizações utilizam duas ou mais ferramentas de comunicação corporativa, enquanto 16%, nenhuma. Para Julia Laitano, especialista em Desenvolvimento Humano Organizacional (DHO) e CEO da JoinTI, ambas as práticas são prejudiciais. “Não ter comunicação é péssimo, entretanto o excesso faz com que as informações se percam no meio do caminho”, explica ela. Nesse embaraço de informações mal gerenciadas, 75% dos entrevistados relatam dificuldades para encontrar no ambiente corporativo dados básicos para a execução de seus trabalhos e à falta de ferramentas digitais à comunicação.

A jornalista Carlla Fermino pondera:  “A má comunicação pode gerar pequenos colapsos no dia a dia, e quando não é resolvida, pode causar crises internas. O problema é que se o funcionário não estiver motivado, ele não vai se importar com rendimento, muito menos com a imagem da empresa, e aí a crise que era interna pode se transformar em um problema externo”. Nesse contexto, a inserção de profissionais de comunicação e o uso de ferramentas de comunicação corporativa que atendam, de fato, à demanda dos colaboradores torna-se ponto estratégico às organizações.

“Isso independe do tamanho da empresa, não basta ter um quadro na parede com missão, visão, valores. Não adianta. Isso tem que fazer parte do dia-a-dia. Todos os colaborares precisam ter acesso a eles e tê-los bem explícitos”, completa Julia.

Ferramentas de comunicação corporativa

Segundo relato dos entrevistados, as empresas costumam usar 5 modelos de comunicação: TV, Mural, Jornal Impresso, Newsletter e Intranet. Em apenas 15% delas são utilizadas ferramentas digitais de comunicação corporativa que promovem tanto a comunicação como a interação.

O número apresenta-se totalmente contrário à tendência de mercado cujo impacto  da transformação digital sobre o futuro da Comunicação Interna já começa a ser sentido.  Além disso, estamos falando de profissional conectado e preocupado com o propósito social e qualidade de vida e que tem rejeitado ferramentas de comunicação não colaborativas. Segundo estudo da Deloitte, esta nova força de trabalho acredita que o mercado precisa de uma redefinição.

Por esta abordagem, a aplicação de ferramentas analógicas como mural, TV corporativa, jornal impresso e mesmo as digitais, como as newsletter e algumas intranets tornam-se obsoletas pelo seu propósito de comunicação unilateral. Mesmo havendo em algumas empresas murais ou caixas de sugestões, esses canais não permitem um feedback imediato e a real participação nos processos de inovação – 28% dos trabalhadores brasileiros não são consultados ou informados em relação aos processos de inovação nas empresas.

Para Luis Lindner, designer instrucional no DOT Digital Group e mestrando em Mídia e Conhecimento na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a complexidade de alguns sistemas de intranet impossibilita a contribuição de todos, deixando mais visível a comunicação unilateral.

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Julia salienta a necessidade de uma comunicação baseada no diálogo e na colaboração. “O ideal é criar um canal alimentado colaborativamente, não precisa ser apenas um setor responsável por abastecê-lo. Por exemplo: alguém pode fazer uma pergunta para a empresa toda e se todos têm acesso outra pessoa ou setor pode sanar essa dúvida. Em outras palavras, um local onde a informação possa ser disparada e receba a devida atenção”, finaliza ela.

Melhor alternativa para a comunicação corporativa

Não citada pelas empresas avaliadas, uma rede social corporativa é a alternativa para quem quer trocar suas ferramentas de comunicação corporativa. Por possuirem uma interface amigável  e intuitiva, as Redes Sociais Corporativas (RSC) têm maior aceitação pelos usuários. Em algumas empresas, ela é considerada como a evolução da intranet tradicional.

Para Lindner, o formato pela interação fomenta a sociabilidade. “A grande diferença da RSC é a perspectiva social, de interação entre as pessoas. Além de prover o acesso a conteúdo existente, ela provê e engaja o contato entre diferentes pessoas, o que pode gerar trocas ricas para organização”, complementa ele.

Às empresas, as vantagens do produto estão no baixo custo de adesão e operação, segurança da informação, escalabilidade e maiores taxas de participação dos colaboradores nos processos da empresa.

Em um webinar apresentado por André Ribas, diretor da área de sucesso do cliente na SocialBase, mostramos como é possível utilizar as redes sociais corporativas na comunicação interna de uma empresa.

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