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Grupos de discussão podem gerar novas ideias para uma organização

Grupos de discussão são capazes de integrar colaboradores, mudar a cultura organizacional e trazer ideias inovadoras para dentro da empresa. Segundo David Schaffer, autor de “Pedagogical praxis: the professions as models for post-industrial education”, com a participação em comunidades, “os indivíduos internalizam as normas, os hábitos, as expectativas, as habilidades e os entendimentos dessas comunidades (como, por exemplo, as comunidades profissionais), que apresentam maneiras singulares de conhecer, decidir o que é importante saber e entender a realidade”.

A discussão de temas em grupo reforça a motivação da equipe e promove a troca de conhecimento. Dentro de uma organização, é possível criar diversos grupos de discussão, seja por setor ou por áreas de interesse. A filial brasileira da fabricante de ferramentas motorizadas portáteis STIHL é um exemplo de empresa que apostou em debates internos. Em 2005, foi implantado o “STIHL+Você!”, projeto no qual grupos de discussão temáticos foram criados para propor e gerir mudanças nos processos internos. Deles, surgiram ideias que se tornaram projetos reais. Nesses grupos, os membros discutiam por alguns dias os problemas internos de comunicação, trabalho em equipe, comportamentos necessários dentro de uma organização etc.

Na época, a coordenadora de desenvolvimento organizacional da empresa era Tatiana Godoi, que lembra não haver hierarquia durante os encontros. “Todos deixavam seus crachás do lado de fora da sala. Isso ajudou muito as pessoas, mas ainda apareciam traços de medo e respeito”. O objetivo maior era provocar discussões para trazer à tona problemas e soluções, além de inovações para a empresa.

Um exemplo eficiente para organizações buscarem ideias inovadoras é o grupo focal. Nele, o moderador levanta assuntos e usa técnicas de investigação para buscar opiniões, experiências, ideias, observações, preferências e necessidades. O responsável pela moderação não deve fazer julgamento, mas fomentar a discussão de sugestões relevantes e encorajar os membros do grupo.

O grupo de debates também pode ser online. Seja em uma rede social profissional, como o LinkedIn, ou em uma rede social corporativa, grupos na web costumam gerar bastante engajamento e participação. Muitas vezes, profissionais têm vergonha de compartilhar suas ideias quando estão frente a frente com seus colegas de trabalho. O grupo online pode ser a solução para captar a participação desses colaboradores, além de possibilitar o armazenamento automático das ideias discutidas e a disponibilidade 24 horas por dia dos assuntos para todos os participantes.

A empresa em que você trabalha possui algum grupo de discussão? Que mudanças ele gerou para os colaboradores e para a organização? Compartilhe a experiência nos comentários.

 

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  • Marlon Cezar Marchini

    Sou diretor executivo da agência evonline.com.br e implementamos 9 grupos de discussão e está sendo fantástico. As Segundas, terças e quarta-feiras reunimos os grupos e todos os funcionários de nossa agência estão adorando. Nas quintas e sextas-feiras implantamos uma reunião que chamamos de mesa redonda no qual discutimos juntos as reflexões dos grupos de discussão e outras temáticas. Cada reunião dura os primeiros 30 min do dia de trabalho e tem nos ajudado muito como empresa, solucionando problemas e promovendo ideias inovadoras.