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O crescimento do trabalho colaborativo

Segundo pesquisa, 60% dos profissionais norte-americanos sentem-se mais à vontade em ambientes de trabalho compartilhados (coworking) ou em homeoffice. No Brasil os números são similares. Embora 61% afirmem sentir-se bem trabalhando em escritórios, 64% destacam que ambientes descontraídos são mais estimulantes e rentáveis.

Podemos afirmar que há uma tendência de mudança em processo e os tradicionais escritórios passam por mutações significativas, onde trabalhar de casa ou em um local compartilhado faz parte da rotina.

A pesquisa marca uma tendência ao crescimento do trabalho colaborativo e compartilhado. Isso significa, segundo Jacob Morgan, CEO da Chess Media Group,  que as empresas precisam encarar a necessidade de uma mudança de mentalidade.

“Existem empresas que fazem as mesmas coisas, da mesma maneira, há décadas. Elas estão presas a métodos, processos e políticas que até podem ter dado certo no passado, mas que já não são mais adequadas. As companhias têm uma enorme dificuldade em entender e acompanhar as mudanças”. afirmou Morgan em entrevista ao Valor

Para ele, é preciso às organizações entender que precisam mudar e acima de tudo agir sobre isso. E, o primeiro fato que deve ser assimilado é: não existem mais relações tradicionais de trabalho.

“Uma das maiores mudanças nesses últimos anos é o fim da lealdade entre empresas e empregado. Hoje não existe mais estabilidade no trabalho. Você pode ser demitido a qualquer momento, sem nenhuma razão ou explicação. Ao mesmo tempo, os profissionais estão sempre de olho no mercado em busca de novos desafios e oportunidades para suas carreiras”.

Contudo, embora o cenário possa parecer desfavorável, se as organizações entenderem como agem seus profissionais, e conseguirem acompanhar os processos que os levam a querer trabalhar ali, não há, segundo Morgan, melhor época para elevar os níveis de engajamento.

“Com as possibilidades e alternativas que temos hoje, as empresas podem fazer muita coisa nesse sentido que não podiam alguns anos atrás. Além da tecnologia, que abre diferentes canais de comunicação e derruba barreiras entre chefes e colaboradores, temos uma grande quantidade de pesquisas e estudos sobre o assunto, além de novas ferramentas, técnicas e métodos. O problema é que algumas empresas não acreditam, não se importam ou não enxergam isso como prioridade. Se não fizerem nada, porém, os melhores não vão querer trabalhar para elas.” complementa Morgan.

Entrevista completa:  Valor

 

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