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Outubro Rosa – um mês para se conhecer

Outubro Rosa é um movimento mundial, iniciado em 1990 em Nova Iorque, em prol da conscientização da mulher quanto à gravidade do câncer de mama. No Brasil, em 2002, com a participação de entidades civis e órgãos públicos o projeto ganhou força, e desde então, a exemplo da maioria dos países do mundo, “comemora-se” o Outubro Rosa com ações de prevenção contra a doença.

Entre as ações realizadas está a iluminação de monumentos, prédios públicos, teatros, pontes e etc. Segundo o site Outubro Rosa, esta leitura visual simbólica ajudou o movimento a “alcançar o mundo de forma bonita, elegante e feminina motivando e unindo diversos povos em torno de uma causa nobre”.

O câncer de mama

O câncer de mama é apontado como o segundo tipo mais incidente no mundo, sendo o mais comum e mais fatal entre as mulheres. No Brasil, a cada 10 mulheres diagnosticadas, quatro morrem. Segundo dados estatísticos do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2014 houveram 57 mil casos no país, primeiro na lista entre os cânceres em mulheres. Apenas na região sul há 71 casos a cada 100 mil mulheres.

A idade é o principal fator de risco, que acelera após os 50 anos. A elevada ocorrência de casos está diretamente relacionada ao processo de urbanização da sociedade, evidenciando maior risco de adoecimento em mulheres com elevado nível socioeconômico.

Cuidados e prevenção

A prevenção é a principal fonte para evitar a incidência da doenças. Segundo especialistas com uma boa alimentação e a prática de atividade física pode reduzir o risco da doença em até 28%. A prevenção total não é possível, pois há inúmeros fatores de risco e genéticos que a impendem. Entre os fatores de risco apontados pelo Inca e pela Fundação do Câncer estão o tabagismo, alcoolismo, radiação solar, fatores ocupacionais, hábitos alimentares e hábitos sexuais.

Diagnóstico Precoce

Caso seja identificado ainda em estágios iniciais, quando a lesões são menores de dois centimetros, há uma maior probabilidade de cura.

O Inca não estimula apenas o autoexame como recurso à detecção precoce da doença. Apesar de a própria mulher poder diagnosticar a presença de nódulos, o instituto orienta o exame físico realizado por um profissional qualificado. Este procedimento também pode ser realizado sempre que houver dúvida ou notar-se nódulos, acompanhados de dor ou não; alterações da pela da mama (vermelhidão ou pele parecida com uma casaca de laranja); alterações no mamilo e secreções que não são leite.

Além desses cuidados, há a recomendação para que mulheres com mais de 50 anos realizem mamografia a cada dois anos e mulheres com risco elevado, cuja rotina deve começar aos 35 anos.

O risco elevado inclui história familiar de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos, de câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; e história familiar de câncer de mama masculino, entre outros sinais.

Divulgue e participe do Outubro Rosa – Um mês para se conhecer 

Dúvidas e mais informações acesse os Sites do INCA e da Fundação do Câncer.

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