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As intranets precisam mudar

Em post do blog Geek Law, a especialista em tecnologia e Business Intelligence (BI), Zena Applebaum, começa uma discussão interessante sobre o futuro e os objetivos das redes internas tradicionais, as famosas intranets. Applebaum argumenta que, ao contrário do que é popularmente difundido, essas ferramentas corporativas ainda não estão mortas. Porém, elas não estão imunes aos avanços tecnológicos externos que chegaram às empresas. Em suma, as intranets precisam mudarprincipalmente no aspecto social.

Segundo Applebaum, algumas empresas usam as redes internas para armazenar formulários e informações relevantes para os funcionários, agindo como fontes de referência (ou brochure-wares, como diz a especialista). Porém, com as inovações desenvolvidas de carona com a Web nos últimos anos, o uso das redes internas apenas como “lista de ramais” tornou-se limitado.

Expandindo possibilidades

Na nossa experiência neste mercado, observamos que várias ferramentas com foco no usuário final poderiam ter grande utilidade dentro das organizações, mas você precisar saber como escolher a melhor ferramenta para a sua empresa. Essas soluções poderiam se aproveitar desses recursos inovadores para melhorar a experiência do usuário e a aderência dos colaboradores. Neste contexto, acreditamos que as redes sociais corporativas expandem as possibilidades das intranets, posicionando-se como boas alternativas para essa tradicional tecnologia de comunicação.

As redes sociais corporativas, além de boas tecnologias de armazenamento de informações, podem atuar em áreas que nem todas as intranets têm capacidade. O diferencial que mais se destaca é a capacidade de integrar o corpo funcional. Dentro da ferramenta, cada funcionário não é apenas um número – ele é um usuário, com capacidade de criar conexões e diálogos com os outros colegas. Muitas soluções do gênero contam com mensageiros instantâneos, viabilizando conversas entre colaboradores, independente de distâncias geográficas. Com uma ferramenta de comunicação interna bem estabelecida, a integração fica mais fácil.

Cultura colaborativa nas organizações

Essa integração gera uma segunda vantagem que dificilmente aparece dentro das intranets: a criação de uma cultura colaborativa. Os funcionários podem usar a rede para compartilhar ideias e projetos. Cabe aos gestores usar esse potencial comunicativo para discutir melhorias em produtos, serviços e processos da organização. O debate pode trazer boas ideias à tona – ou seja, pode ser um caminho para a inovação que sua empresa precisa.

Diante dessas vantagens, por que as intranets ainda são uma opção? Para Zena Applebaum, é uma questão de demanda. Para muitas empresas, ter uma intranet no formato tradicional, como “banco de dados compartilhado”, ainda é o cenário demandado por muitas organizações. Nem todas as empresas contam com uma cultura colaborativa suficiente para alimentar uma rede social interna. Nestes casos, se a instituição tiver interesse em criar um ambiente com mais colaborativismo e interação, é preciso investir em conscientização do corpo funcional. S

É importante também ressaltar que o perfil dos seus colaboradores mudou. Eles farão uma comunicação social com ou sem você, pois sua intranet não supre as necessidades deles. No eBook “Por que sua intranet morreu” tratamos desse assunto.

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